O Jornal de Fato traz em sua edição dessa terça-feira matéria no cadernos estado de autoria de Cezar Alves com a seguinte manchete: “O CAOS EM FELIPE GUERRA” - Prefeitura recebe R$ 11 milhões em 4 anos e município enfrenta dificuldades. A matéria é destaque na capa do jornal, onde uma foto mostra crianças empurrando um carro usado para transporte escolar (veja imagem da capa ao lado). Aqui reproduzo a matéria:
De janeiro de 2005 a dezembro de 2008, o prefeito Braz Costa Neto, de Felipe Guerra, recebeu R$ 11 milhões da Petrobras como compensação pela produção de petróleo no município. Recursos suficientes para construir abatedouro público, escolas, praças, passagens molhadas, aterro sanitário, recuperar estradas de acesso à zona rural, comprar transporte escolar, preservar o patrimônio histórico, entre outros investimentos em infraestrutura, que são permitidos pelas leis dos Royalties de 1989 e 1997. Entretanto, o quadro no município é desolador.
O abatedouro público é uma vergonha. Além de imundo, está localizado na área urbana (não é permitido por lei), causando sérios transtornos aos moradores, como a dona-de-casa Maria Auxiliadora. Ela disse que, além do abatedouro, um chiqueiro de porcos em frente a sua casa e um lixão que fica ao lado (zona sul da cidade) também atormentam a sua vida. O lixo da cidade está sendo jogado dentro do rio Apodi/Mossoró, o que se configura crime ambiental de natureza grave.
E não é só. O acesso à zona rural é péssimo. As estradas têm tantos buracos que, segundo os estudantes que precisam se deslocar até à cidade para assistir aulas, só passam carros tracionados. É o caso do acesso à comunidade Arapuá, que tem aproximadamente 250 famílias morando. A situação é ainda mais crítica e perigosa para quem mora nas comunidades de Pindoba, São Lourenço, Santana, entre outras. É que o acesso é por uma passarela feita de troncos de carnaúbas sobre o rio Apodi/Mossoró.
E segundo os vereadores Salomão Gomes, Régis Pascoal, Ubiraci Pascoal e Otoniel Maia, o prefeito Bras Costa já recebeu recursos federais (não precisaram data), para fazer uma passagem segura com manilhas. No local, a reportagem do JORNAL DE FATO encontrou as manilhas jogadas dentro do rio e outras nas margens. O agricultor Jailton Bezerra disse que teme pela segurança dos filhos. “Aqui é um perigo constante”, diz.
Um comentário:
grande bloguista, vlw por ser um dos poucos homens desta cidade e como antes eu nunca tinha visto os politicos opositores terem iniciativas, agora eu tambem os parabeniso, pois de outras veses eus os critiquei, porem hoje vejo q ainda existem pessoas nesta cidade capazes de fazer a correção que nós mesmos não o fizemos na oportunidade das eleições municipais, avante a luta, pois sem ela não haverá desenvolvimento.
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