A situação mais intrigante fica no Sítio Várzea de Cima. Consta na Transparência Brasil que a Prefeitura recebeu R$ 80 mil para fazer o abastecimento para várias famílias. Só que no local não existe morador nenhum. É desabitado. Ao menos o patrimônio histórico do município (casarões do século passado) deveria ser preservado, o que não acontece. Estão abandonados. O Mercado Público desabou.
Na cidade, a reportagem ouviu reclamações de que faltam medicamentos na Farmácia Básica, inclusive os médicos (3) já se irritaram várias vezes por faltar material de trabalho para atender a população. “Aqui não se faz nem ao menos coleta de urina dos pacientes”, reclama o vereador Regis Pascoal.
Os vereadores denunciam também que o prefeito atrasa os salários dos servidores contratados, agentes comunitários. “Para completar, no dia 26, a Cosern cortou o fornecimento de energia dos prédios e da iluminação pública. A Cosern, alegando atraso de pagamento, poupou apenas o hospital. Não tem sentido uma cidade pequena (5,6 mil habitantes) receber milhões e viver num caos”, reclama o vereador Ubiracy Pascoal
PREFEITO É CONDENADO POR NÃO PRESTAR CONTAS
O prefeito Brás Costa “gastou” os R$ 11.073.990,46 de janeiro de 2005 a dezembro de 2008 (no município não existe nenhuma obra feita nos últimos cinco anos que corresponda a este valor) e não prestou contas dos primeiros dois anos nem no Tribunal de Contas do Estado e nem na Câmara Municipal, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
E, por este motivo, terminou condenado no Tribunal de Justiça do Estado no mês de janeiro de 2009 a dois anos de prisão, que foram revertidos em pena alternativa pelo fato do réu (Brás Costa) ser primário e por ter se comprometido não deixar a Comarca sem comunicar à Justiça, não frequentar locais socialmente não-recomendáveis (bares, por exemplo), entre várias outras determinações.
Ainda conforme o Acórdão dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, o prefeito Brás Costa terá que providenciar (ou poderá ser preso por desobediência) a prestação de contas dos gastos que fez com recursos públicos do período de 2005 e 2006, tanto na Câmara como no Tribunal de Contas do Estado, o que ainda não havia sido providenciado (ainda tem prazo) ontem.
O prefeito também não prestou contas do período de 2007 e 2008, ferindo novamente a Lei de Responsabilidade Fiscal e, claramente, desafiando o Ministério Público Estadual a ingressar outra ação criminal no Tribunal de Justiça do Estado pelo mesmo fato, ou seja, não-prestação de contas, o que já foi provocado no Fórum Municipal de Apodi pelos vereadores de oposição.
SUBSERVIENTES
Um comentário:
Tava na beira do mal;
Tava na beira caos;
numa piração total...
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